Domótica
Edifícios inteligentes: Versatilidade em larga escala.
Por essência, as tarefas executadas,
de forma automática, pelos edifícios inteligentes são as mesmas executadas pela
domótica residencial, porém em escalas mais amplas e adaptadas às necessidades
especificas do edifício. As funcionalidades exercidas pelos sistemas
operacionais dos edifícios inteligentes são muito amplas e variadas, por isso,
vejamos, a seguir, algumas das principais funções desempenhadas pelos edifícios
inteligentes.
Nesse contexto, é bom destacar o
sistema de gestão energética que, por sua vez, procura aperfeiçoar o consumo de
energia, integrando-se aos transformadores, disjuntores, quadros de alimentação
de equipamentos específicos e atuando através de controladores de demanda, para
assim controlar o gasto energético do edifício.
O sistema de iluminação pode
atuar em conjunto com os controladores de demanda, ser regido por circuitos
elétricos programados para ligar as lâmpadas em horários pré-definidos ou ser
ativado por sensores individualizados, como os de movimento.
Quanto ao sistema hidráulico, tem por
principal função evitar vazamentos na encanação e manter sob observação os
níveis dos reservatórios e tomar as medidas cabíveis se esses forem
inadequados, atualmente há, nos edifícios mais modernos, controladores locais
que monitoram a qualidade da água.
Os sistemas de condicionamento
climático são pontos vitais para os edifícios inteligentes, manipulando as condições
climáticas, sejam elas temperatura, umidade e pureza do ar, ao mesmo tempo em
que promovem o uso sustentável de energia.
Eles possuem grande importância ao fornecer conforto aos frequentadores
do edifício e ao promover o controle das variáveis climáticas em ambientes onde
esses se fazem necessário, a exemplo de hospitais ou as salas dos servidores.
Os sistemas de climatização variam conforme o grau de complexidade, desde
simples aparelhos de ar condicionado, ideais para pequenos ambientes, até
grandes centrais de climatização situadas em grandes salas de máquinas, onde
todo o aparato esta localizado, e de lá o ar climatizado é distribuído por
grandes estruturas. Em relação ao gasto
energético, esse é aprimorado pelos edifícios inteligentes, ao aproveitar os
fatores externos como insolação e ventilação, através do próprio design
estrutural do edifício, e utiliza-los ao seu favor para reduzir o uso
desnecessário dos sistemas de climatização. São também notórias, as medidas que
podem ser programadas aos sistemas de climatização como a desativação,
agendada, do sistema quando estiver próximo ao fim do expediente ou até mesmo a
substituição do ar, no interior do edifício, pelo ar frio da madrugada.
Central elétrica de um edifício inteligente. |
0 comentários:
Postar um comentário