domingo, 4 de agosto de 2019

Edifícios inteligentes: funcionalidades.

Domótica
Edifícios inteligentes: Versatilidade em larga escala.

Por essência, as tarefas executadas, de forma automática, pelos edifícios inteligentes são as mesmas executadas pela domótica residencial, porém em escalas mais amplas e adaptadas às necessidades especificas do edifício. As funcionalidades exercidas pelos sistemas operacionais dos edifícios inteligentes são muito amplas e variadas, por isso, vejamos, a seguir, algumas das principais funções desempenhadas pelos edifícios inteligentes.

Nesse contexto, é bom destacar o sistema de gestão energética que, por sua vez, procura aperfeiçoar o consumo de energia, integrando-se aos transformadores, disjuntores, quadros de alimentação de equipamentos específicos e atuando através de controladores de demanda, para assim controlar o gasto energético do edifício. 
O sistema de iluminação pode atuar em conjunto com os controladores de demanda, ser regido por circuitos elétricos programados para ligar as lâmpadas em horários pré-definidos ou ser ativado por sensores individualizados, como os de movimento.

Quanto ao sistema hidráulico, tem por principal função evitar vazamentos na encanação e manter sob observação os níveis dos reservatórios e tomar as medidas cabíveis se esses forem inadequados, atualmente há, nos edifícios mais modernos, controladores locais que monitoram a qualidade da água.

Os sistemas de condicionamento climático são pontos vitais para os edifícios inteligentes, manipulando as condições climáticas, sejam elas temperatura, umidade e pureza do ar, ao mesmo tempo em que promovem o uso sustentável de energia.  Eles possuem grande importância ao fornecer conforto aos frequentadores do edifício e ao promover o controle das variáveis climáticas em ambientes onde esses se fazem necessário, a exemplo de hospitais ou as salas dos servidores. Os sistemas de climatização variam conforme o grau de complexidade, desde simples aparelhos de ar condicionado, ideais para pequenos ambientes, até grandes centrais de climatização situadas em grandes salas de máquinas, onde todo o aparato esta localizado, e de lá o ar climatizado é distribuído por grandes estruturas.  Em relação ao gasto energético, esse é aprimorado pelos edifícios inteligentes, ao aproveitar os fatores externos como insolação e ventilação, através do próprio design estrutural do edifício, e utiliza-los ao seu favor para reduzir o uso desnecessário dos sistemas de climatização. São também notórias, as medidas que podem ser programadas aos sistemas de climatização como a desativação, agendada, do sistema quando estiver próximo ao fim do expediente ou até mesmo a substituição do ar, no interior do edifício, pelo ar frio da madrugada.   
Central elétrica de um edifício inteligente.

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