sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Governabilidade nas Cidades inteligentes

Não relativamente há muito tempo que o ser humano e sua coletividade integraram-se em aglomerados os quais hoje chamamos de cidades. Com essa integração meios de governança e gestão foram surgindo ao longo do tempo para que sempre houvesse o mantimento e conservação de patrimônios biológicos e materiais por esses chamados aglomerados.  Esses aglomerados funcionavam em essência com base em princípios táteis e físicos para que houvesse uma comunicação efetiva entre os governantes e seus respectivos cidadãos. Portanto não havia uma comunicação clara e direta ,pois, a crescente carga civil inviabilizava a execução de diversas vertentes ao mesmo tempo, trazendo assim prejuízos em diversas áreas da sociedade.

Contudo, com a grande façanha do invento computacional e o aprofundamento de estudos voltados ao raciocínio lógico e matemático, hoje pensamos na ideia de governança através de auxiliadores, que nos ajudam a "enxergar ouro onde antes só se via pedra", a chegar a conclusões que para nós não fazia o mínimo sentido, mas que são perfeitamente postulados pelos famosos auxiliadores.

Os auxiliadores são códigos programáveis interligados com outros diversos códigos a fim de juntos conseguirem coletar, analisar, processar as mais diferentes situações possíveis em uma cidade ou qualquer sistema isolado. A esses auxiliadores que representaram uma ruptura no antigo sistema de governança e fins de se lidar com o meio físico e humano, damos o nome de governança Algorítmica. Eles funcionam com base em ações e testes realizados anteriormente para que de certa forma seja possível que a máquina pense sobre uma determinada situação e assim sejam criados certos padrões capazes de interpretar grande parte dos acontecimentos na cidade dando assim um respaldo final preciso.

Essa nova maneira de gerir uma cidade nos possibilita gerar diversas possibilidades de aplicações práticas que tornam a relação cidade-população a mais eficiente possível, já que com máquinas analisando em tempo real os acontecimentos, temos respostas quase que imediatas acerca de determinada situação, podendo assim se ter ter um panorama do funcionamento e a eficácia das políticas públicas à todo o instante. Processos que vão desde o monitoramento automático de toda a cidade através de câmeras inteligentes que possuem contato direto com a central de polícia da cidade, até a contabilização e monitoramento do número de doentes de uma região, podendo assim alertar de imediato as unidades centrais de saúde para que medidas profiláticas sejam tomadas, evitando assim a contaminação do restante da população, fazem parte do objeto de estudo de toda uma rede pensante de algoritmos.


Mas até onde devemos confiar no trabalho desses códigos pelo cidade, ou melhor, a quem devemos confiar esses códigos ?


Termino com a parte filosófica desse tema, muito polemizado atualmente!!!

Espero que tenham gostado e qualquer coisa deixem os comentários!!!!

referências: https://politics.org.br/edicoes/o-que-%C3%A9-governan%C3%A7a-de-algoritmos

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