domingo, 4 de agosto de 2019

Indústria 4.0

"Começando do começo", as indústrias de base desenvolveram-se a partir de 1800 quando grandes maquinários começaram a ser movidos por carvão vegetal a fim de gerar energia principalmente mecânica. Depois por volta de 1870  temos o descobrimento da energia gerada a partir de variações do campo magnético, o que nos levou e ainda leva a resultados extraordinários, nos possibilitando a expandir nossos horizontes, não só materiais mas também intelectuais.
Em seguida, ao fim de tempos conflituosos, com o avanço exponencial em pesquisas de base, relacionando a energia elétrica à processos mecânicos realizados pelo homem, inventamos os transistores, peça fundamental  para efetuar a comunicação efetiva entre o mundo físico e o digital apresentado pelos computadores. Pequenos dispositivos que começam a imersão em todos os níveis da sociedade, passamos pelo momento de comutação dos meios de produção, a indústria ali, mudaria para sempre o seu jeito manufatureiro, graças aos milhares de componentes eletrônicos emergentes.
 E agora chegamos na indústria 4.0 ou 4° revolução industrial. A automatização industrial aparece no cenário mundial como nunca já visto antes, máquinas que trabalham com base em algoritmos machine learning atrelado ao uso das gigantescas quantidades de dados que produzimos diariamente, o que intuitivamente chamamos de Big Data, dispositivos capazes de se comunicarem harmonicamente para que haja um forte sincronismo nos processos o que conhecemos hoje por Internet das coisas , possibilitando assim a potencialização dos mesmos, empresas começaram a mudar sua metodologia de produção, métodos esses agora são voltados ao desenvolvimento de serviços e não exclusivamente de produtos.
A passos inicialmente lentos e graduais, o mercado vai despertando e percebendo esse novo jeito de negócio, baseado no uso das tecnologias e computação em nuvem para atingir o público-alvo com resultados muito mais expressivos e em curta escala de tempo. As pessoas começam a perceber a tecnologia sim como meio e não mais como fim para solucionarem diversos tipos de problemas, em resumo os processos agora se tornam amplamente inteligentes e diversificados, sendo a produção moldada de acordo com a oferta e demanda de toda uma economia, possibilitada pelo Big Data.

Portanto, ano após ano caminhamos constantemente em direção a clamáveis cenários futurísticos onde com certeza homem e máquina tornam-se quase que indistintos em relação a unicidade dos dois, pois podemos quase que compará-lós ao que chamamos hoje na biologia de simbiose mutualística, tornando-se os computadores peças fundamentais para que possamos ter uma relação consonante com o meio físico e biológico, no caso nós, como eles se apresentam nos dias atuais.





re

4 comentários:

  1. Como nem tudo é 100% benefício, a adoção desse tipo de sistema de produção não afetaria negativamente alguma área de produção em especifico?? Se sim, qual?

    ResponderExcluir
  2. Olá João, olha por todas as análises que fiz e cheguei, acredito que o único malefício seria somente na substituição dos humanos, mas essa é a tendência natural das coisas, evoluir para que o trabalho humano seja facilitado. Portanto eu acho que não seria uma questão de malefício e sim uma adaptabilidade da nossa parte. Espero ter esclarecido essa dúvida!!! Forte abraço!!!

    ResponderExcluir
  3. Boa noite, gostaria de saber qual a sua opinião sobre a industria 5.0?

    ResponderExcluir
  4. Boa noite André, que pergunta visionária rsrsrs!!! Bom primeiramente acho que a Física quântica estará mais presente do que nunca, pois é por ela a saída que temos para aumentar a velocidade de propagação das informações, também acho o pensamento humano se ligará ao computacional de alguma forma, as pessoas mais próximas que conseguiriam responder essa pergunta hoje seriam os integrantes da Neuralink, empresa voltada justamente a esse viés da tecnologia, talvez chegar até a pensar em transferência da consciência eu diria, mas uma coisa é certa, começamos a implementar a tecnologia nos últimos 100 anos, só estamos começando uma longa caminhada rumo ao desconhecido, desbravando o universo e dele tirando as respostas para as nossas inquietações.
    Grande abraço!!!!

    ResponderExcluir